A Polícia Militar da cidade de Luciara á (1.200 km) de Cuiabá, recebeu um chamado esse fim de semana (11) por volta dás 02:30, de uma vereadora da cidade, relatando um sério caso de violência doméstica. Ela informou que uma outra vereadora do mesmo município havia sido fisicamente agredida por seu marido, E.P.C, que lhe desferiu um soco no rosto.
O ATAQUE
O fato ocorreu em frente a uma igreja católica, e após a agressão E.P.C levantou a camisa para exibir uma arma de fogo, em uma evidente ameaça.
A vereadora conseguiu se afastar de E.P.C, que, de acordo com a outra vereadora, a agredia com frequência.
A Polícia Militar se deslocou rapidamente para o local e em seguida para a residência da vítima. Que ao chegarem identificaram o agressor que logo perceberam que o mesmo portava um volume suspeito na cintura. Notando a presença da Polícia, E.P.C, rapidamente se escondeu em um quarto, levando consigo o objeto suspeito.
Apesar da insistência dos policiais, para que o agressor abrisse a porta, não obtiveram resposta. Ouvindo ruídos dentro da casa, a equipe decidiu forçar a entrada para verificar a segurança da vítima. Mas a vereadora não está no local. Durante as buscas, foi encontrado um revólver calibre 38, marca Taurus, com 6 munições intactas.
O Agressor estava escondido em um dos quartos da casa, em cima de um guarda-roupa. Após a apreensão da arma e ao receber voz de prisão, E.P.C, informou ser hipertenso e solicitou atendimento médico imediato, a equipe polícial encaminhou o autor até a unidade básica de saúde local, e prontamente foi atendido pela equipe de plantão para avaliação, que logo foi liberado pela equipe médica, pois o mesmo não apresentava nenhum sintoma grave.
Com base nessa avaliação E.P.C, foi encaminhado em custódia para as providências legais subsequentes.
A equipe de polícia após vários esforços e tentativas para localizar a vereadora sem resultados, foram informados pelo genro da vítima, que, ela estaria em frente ao quartel da PM.
Ao encontra-la, era visível as lesões no rosto da vítima, porém a vereadora com hostilidade, estava nervosa com a invasão dos policiais em sua casa, criticou a atitude dos policiais, alegando que o incidente era um assunto conjugal e se recusou a prestar queixa contra o marido.
Segundo informações a vereadora estava muito descontente com a ação da polícia em sua casa, especialmente pelos danos causados a propriedade, considerando-os injustificados. Apesar das informações fornecidas confirmadas, pela a outra vereadora, a vítima manifestou uma clara relutância em prosseguir com a denuncia contra o agressor.
O reporter do Araguaia
